G𝐄𝐒𝐓Ã𝐎 𝐃𝐀 𝐌𝐄𝐃𝐈𝐀𝐓𝐄𝐂𝐀 𝐀𝐁𝐄𝐋 𝐀𝐁𝐑𝐀Ã𝐎 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄𝐆𝐔𝐄 𝐀𝐎 𝐆𝐎𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐃𝐀 𝐏𝐑𝐎𝐕Í𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐁𝐈É
31-10-2024
As participantes da Semana da Mulher na Tecnologia defenderam, no Lubango, província da Huíla, a necessidade da promoção de programas de inclusão na gestão de liderança, visando a uma maior integração na transformação tecnológica.
Segundo um comunicado lido pela directora da Mediateca do Lubango, Wínia Agostinho, no final do evento organizado pela Mediateca do Lubango, no fim-de-semana, essa franja da sociedade precisa de mais atenção, para o cumprimento desse desafio, que precisa de um olhar feminino.
Advogaram, igualmente, a necessidade das empresas darem mais importância ao equilíbrio de género nas suas equipas, principalmente de ensino, afim de que ele traga uma visão diferente para a resolução de problemas e criação de soluções no universo tecnológico.
Na ocasião, apelaram as forças vivas da sociedade, a criação de um ambiente onde as mulheres possam realizar o seu verdadeiro potencial, bem como permitir que as adolescentes se tornem verdadeiras cientistas e agentes de inovação, isto é, moldando um futuro justo e sustentável para todos.
Afirmaram que as barreiras estruturais e sociais impedem que mulheres e meninas entrem e avancem na ciência e na tecnologia, desigualdade que priva o mundo de talentos e de inovação que estão por se explorar.
Para inverter o quadro, sustentam as participantes, é pertinente contar com apoio das mulheres para garantir que a ciência e a tecnologia funcionem para todos, com políticas que achem as salas de aulas com meninas que estudam a tecnologia, física, engenharia, matemática e outras ciências.
Para elas, devem ser accionadas medidas direccionadas, para amparar as oportunidades que façam as mulheres crescer e liderar em instituições de pesquisa e universidades, com determinação para se acabar com a discriminação e os estereótipos sobre as mulheres na ciência.
Lembraram que há uma conexão directa entre os baixos níveis de mulheres que laboram na Inteligência Artificial e os algoritmos de preconceito de género, que tratam o homem como padrão e as mulheres como excepção.
Após a leitura, seguiu-se uma homenagem à ambientalista Fernanda Renné e à directora-geral do hospital central Dr. António Neto, Lina Antunes, pela sua força, empenho, dedicação e profissionalismo, que estão a transformar a unidade numa referência.